segunda-feira, 12 de junho de 2017

Tatuagem em jovem será retirada em faculdade de medicina

A disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, em parceria com a Secretaria de Saúde de São Bernardo, assumirá o caso do adolescente R.R.S, que teve uma tatuagem feita na testa contra a própria vontade. O serviço de Laserterapia da FMABC agendará consulta inicial com o rapaz, a partir da qual será possível definir o tratamento mais adequado, o tipo de laser e o número de sessões para remoção da tatuagem. Todo o tratamento será feito sem custos para a família.

Foto: Reprodução


Segundo o dermatologista e chefe do setor de Laserterapia da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Simão Cohen, a remoção completa de uma tatuagem requer, em média, de 8 a 10 sessões de laser, feitas a cada 30 dias. “O clareamento da tatuagem é lento e gradativo. Apesar de termos hoje tecnologia e equipamentos de ponta, existem tatuagens impossíveis de serem removidas 100%, mas não são a maioria. Normalmente o resultado é bastante satisfatório”, explica.

As tatuagens coloridas apresentam maior resistência à remoção. Pigmentos escuros (pretos) e azuis são os mais fáceis de serem removidos. Os verdes são levemente resistentes e os vermelhos resistentes. Já a pigmentação amarela é a mais difícil de ser removida. Em pessoas com pigmentação de pele mais escura (negros e mulatos) é possível que a área tratada clareie com a aplicação do laser na tatuagem, mas na maioria das vezes é um estágio transitório e, com o tempo, a pele volta à sua pigmentação normal.

Prefeitura de São Bernardo do Campo
A Prefeitura de São Bernardo anunciou nesta segunda-feira (12/06) que, por meio de parceria com a Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, vai disponibilizar todo o procedimento médico e cirúrgico ao adolescente. A Administração confirmou que entrou em contato com a mãe do menor (Vânia Aparecida Rocha), se colocando à disposição para todo o suporte. O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, fez pessoalmente interlocução com a mãe, reforçando o amparo, que consiste em viabilizar assistência social também para o caso.

A Prefeitura ressaltou que o adolescente realizou tratamento no Caps (Centro de Atenção de Psicossocial) até o mês de setembro do ano passado. A instituição procurou o adolescente diversas vezes para retomar o tratamento, porém não teve sucesso.

No período em que o menor frequentou a unidade, foi acompanhado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, educadores físicos e monitores de oficina.


Em nota, a Administração salientou que a postura adotada se justifica por trabalhar com uma política contra a qualquer tipo de violência.

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